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Estamos de volta!
Neste regresso ao trabalho, a biblioteca deseja um excelente ano letivo 2020/2021, com muitos livros e boas leituras.
Conto do dia - A Senhora é rica?
As duas crianças, de casacos gastos e já demasiado pequenos, encolheram-se junto à porta:
— Por favor, a senhora tem alguns jornais velhos?
Eu estava muito ocupada. Apeteceu-me dizer-lhes que não, mas, ao ver que traziam umas simples sandálias encharcadas de neve derretida, convidei:
— Entrem. Vou preparar uma chávena de chocolate quente para cada um.
A conversa ficou por ali.
E as sandálias molhadas deixaram marcas no soalho da sala.
Servi-lhes o chocolate quente e umas fatias de pão barradas com geleia para lhes dar forças, porque, lá fora, estava muito frio.
Depois, voltei para a cozinha, e continuei a calcular o meu orçamento… O silêncio que reinava na sala surpreendeu-me. Fui espreitar. A menina olhava para a chávena vazia, que segurava com as duas mãos. Com uma voz muito meiga, o rapazinho perguntou-me:
— A senhora… é rica?
— Rica… Eu? Credo! Não!
E reparei nas capas gastas dos meus sofás.
A menina pousou a chávena no pires, muito devagarinho.
— As suas chávenas combinam com os pires.
A voz não parecia a de uma menina. Era uma voz cansada, e traduzia uma fome que não era a do estômago.
Foram-se embora, segurando os maços de jornais e caminhando contra o vento. Não me agradeceram. Mas não tinha importância. Eu é que me sentia grata. As minhas chávenas e os meus pires em faiança azul não tinham nada de especial, mas combinavam.
Fui picar as batatas para ver se estavam cozidas e mexi o molho. Batatas com molho, um teto, um marido com um bom emprego, estável. Estas coisas também combinam bem.
Afastei os sofás da lareira e arrumei a sala. As marcas enlameadas ainda estavam frescas no meu coração. Deixei-as lá ficar. Quero que aí permaneçam, para o caso de alguma vez esquecer até que ponto sou rica.
Marion Doolan
Citação do dia
Literacia da Informação
Dia Mundial do vento - trabalhos dos alunos
Em tempos de confinamento, surgem trabalhos fantásticos dos nossos alunos.
Estes moinhos de vento, foram realizada no âmbito das disciplinas de Ed. Visual e Ed. Tecnológica.
Parabéns, aos alunos do 6.º C.
Dia Mundial do vento
O Dia Mundial do Vento celebra-se a 15 de junho.
Neste dia convidam-se as pessoas a descobrirem o vento: do seu poder à sua importância, das suas possibilidades à sua tipologia. A efeméride foi criada pelo Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council - GWEC).
Conto do dia - Revelação
Tínhamos abandonado o tempo para nos instalarmos na vasta planície verde, onde as flores em lume são eternas.
Ali não se conhece nem fim nem princípio, nada foi, nada é, nada será.
Uma criança fala, e as suas palavras vão de alma a alma, em linha reta, sem curvas, sem desvios.
Palavras sem fechaduras, sem chaves, sem rótulos, mas livres como pássaros, imensas como o mar onde navegam barcos que não buscam margens nem destinos.
Sonhamos como se tivéssemos chegado da luz, vivêssemos na luz, regressássemos à luz…
Ilse Losa
10 de junho
Feriado nacional, esta data presta homenagem ao grande poeta Luís Vaz de Camões, autor d´Os Lusíadas, a maior obra épica de Portugal, que faleceu no dia 10 de junho de 1580.
Citação do dia
Conto do dia - O Sentido da Vida
Um dia, quando um sábio passava por uma estrada, deparou com um homem sentado na berma. O homem tinha um ar tão desolado que o sábio se deteve e lhe perguntou:
— O que o preocupa?
O homem respondeu:
— A minha vida nada tem de interessante. Como tenho dinheiro suficiente para não precisar de trabalhar, coloquei-o nesta mala e dispus- me a viajar pelo mundo. Ando em busca de algo que me devolva a alegria de viver, mas nada do que me dizem é novo, o que só contribui para aumentar a minha sensação de tédio.
Ao ouvir isto, o sábio agarrou na mala do homem e fugiu. Como conhecia bem a região, apanhou atalhos por campos e colinas, e rapidamente se distanciou dele.
Decidiu colocar a mala no meio da estrada e foi esconder-se atrás de uma rocha. Algum tempo depois, viu chegar o homem que, com gestos ansiosos, abriu a mala que lhe tinha sido roubada. Ao ver que o conteúdo estava intacto, ergueu os olhos para o céu e fez um gesto de agradecimento.
O sábio pensou para consigo: “Certas pessoas só entendem o valor de algo quando o perdem.”
Autor Desconhecido
Dia Mundial dos Oceanos
Citação do dia
Conto do dia - Um outro mundo
Todos os dias atravessamos a mesma rua ou o mesmo jardim. Todas as tardes os nossos olhos batem no mesmo muro avermelhado, feito de tijolos e tempo urbano. De repente, num dia qualquer, a rua dá para um outro mundo, o jardim acaba de nascer, o muro fatigado se cobre de signos. Nunca os tínhamos visto e agora ficamos espantados por eles serem assim: tanto e tão esmagadoramente reais.
Isso que estamos vendo pela primeira vez já havíamos visto antes. Em algum lugar, no qual nunca estivemos, já estavam o muro, a rua, o jardim. E à surpresa segue-se a nostalgia. Parece que nos recordamos e quereríamos voltar para lá, para esse lugar onde as coisas são sempre assim, banhadas por uma luz antiquíssima e ao mesmo tempo acabada de nascer. Nós também somos de lá. Um sopro nos golpeia a fronte. Estamos encantados, suspensos no meio da tarde imóvel.
Rubem Alves
Sugestão de atividade
Citação do dia
Conto do dia - Precisa-se de sonho
Precisava ter uma lei, pelo tempo da vida toda, proibindo o sonho da gente de ir-se embora sozinho.
Sem ele, a gente fica pequeno, se arrasta pela vida em terreno árido, sente a quentura do chão feito brasa na sola do pé. Sem ele, viver é desenho sem lápis de cor.
Se tem o sonho, a gente faz passeio de nuvem, avista Sol e chuva colorindo arco-íris, e pensa que se correr, alcança o pote de ouro antes do vento o levar pra longe. É doce a vida sonhada, é repleta de melodia como o sopro mágico do flautista.
Quando se esconde, deixa a gente morrendo de fome, e a fome é cheia de medo. Tem um buraco grande que se vê por dentro, um poço sem tampa, sem fundo, sem pena. O poço é um lobisomem comendo o sonhar da gente.
Precisava que o vento amigo soprasse, todos os dias, o sonho pra perto da gente.
Milene Lima
O gato e o Rato!
Em tempos de confinamento, surgem trabalhos fantásticos dos nossos alunos.
A história "O gato e o Rato", foi realizada no âmbito das disciplinas de Ed. Visual e Ed. Tecnológica em articulação com a Biblioteca Escolar.
Parabéns, Marta Ferreira do 6.º C.
Dia Mundial do Ambiente
Sugestão de atividade
Citação do dia
Conto do dia - O Primeiro amor
Com o passar dos anos, o ursinho de peluche foi trocado por um lego, o lego foi trocado por um livro, o livro foi trocado por uma consola, a consola foi trocada pelo primeiro amor, o primeiro amor foi trocado por uma mulher, a mulher foi trocada pelos filhos, os filhos foram trocados pelo trabalho, o trabalho foi trocado pela solidão, a solidão foi trocada pelo ursinho de peluche. Um homem regressa sempre ao seu primeiro amor.
H. M. Bento Fialho
Dia Mundial da Criança
Citação do dia
Conto do dia - Tenho tanto que brincar...
Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor.
Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for.
Quero brincar de manhã à noite, seja com o que for.
Quando for grande, quero ser um brincador.
Ficam, portanto, a saber: não vou para a escola aprender a ser um médico, um engenheiro ou um professor.
Tenho mais em que pensar e muito mais que fazer.
Tenho tanto que brincar, como brinca um brincador, muito mais o que sonhar, como sonha um sonhador, e também que imaginar, como imagina um imaginador…
A mãe diz que não pode ser, que não é profissão de gente crescida. E depois acrescenta, a suspirar: “é assim a vida”. Custa tanto a acreditar. Pessoas que são capazes, que um dia também foram raparigas e rapazes, mas já não podem brincar. A vida é assim? Não para mim.
Quando for grande, quero ser brincador. Brincar e crescer, crescer e brincar, até a morte vir bater à minha porta. Depois também, sardanisca verde que continua a rabiar mesmo depois de morta. Na minha sepultura, vão escrever: “Aqui jaz um brincador. Era um homem simples e dedicado, muito dado, que se levantava cedo todas as manhãs para ir brincar com as palavras.”
Álvaro Magalhães
Dia Mundial da Língua Portuguesa
Citação do dia
Conto do dia - O que faz o medo
Ao sul da cidade de Xiashou vivia um homem de nome Shuliang. Era conhecido por ser medroso e por entrar em pânico, mal presenciava qualquer coisa que não tivesse uma explicação simples e imediata. Porém, aquilo que mais temia eram os fantasmas, embora nunca tivesse visto nenhum.
Certo dia, sempre receoso com aquilo que pudesse surgir-lhe no caminho, dirigiu-se ao povoado mais próximo para visitar amigos. Era uma noite de lua cheia e ele, olhando para o chão de terra batida à sua frente, viu uma sombra esguia que não parava de se alongar e que seguia sempre alguns passos à sua frente.
— Que horror, um fantasma! — gritou ele, aterrorizado.
Ao dar-se conta da presença do fantasma, decidiu voltar a casa, mas sem virar as costas à terrível e misteriosa criatura. Por isso, palmilhou alguns quilómetros às arrecuas, para nunca perder de vista aquela ameaçadora sombra, não fosse ela atacá-lo.
Quando chegou a casa, estava de tal maneira exausto que caiu no chão e sentiu que ia morrer.
Lá no alto, a lua cheia riu a bom rir com o triste espectáculo dado pelo medroso, que fugiu, em marcha- atrás, da sua própria sombra, acabando por ser vítima dos seus medos e não de qualquer fantasma.
José Jorge Letria
Contos da China antiga
Feliz Páscoa!
Citação do dia
Conto do dia - tentando alcançar a lua (conto tibetano)
Uma noite, o Rei dos Macacos reparou numa gloriosa lua dourada que repousava no fundo de uma lagoa. Não se apercebendo de que se tratava apenas de um reflexo, o Rei chamou os seus súbditos para que lhe fossem buscar aquele tesouro não reclamado.
— O nosso macaco mais forte agarra-se a esta árvore — ordenou o Rei. — E o nosso segundo macaco mais forte agarra-se à mão dele, tenta alcançar a água e pega na lua dourada.
Assim fizeram. Mas o segundo macaco não conseguia alcançar a lua.
— Quem é o nosso terceiro macaco mais forte? Agarra-te à mão do teu irmão e vai buscar a lua.
Mas a lua continuava fora do alcance deles.
— Tragam o quarto macaco mais forte. Que desça até junto da lagoa e tente a sua sorte.
Os macacos formavam agora uma cadeia, cada um pendurado no braço do outro. O quarto macaco usou os braços deles como escada e ficou pendurado na mão do terceiro macaco… mas a lua continuava fora do seu alcance. E assim continuaram… cinco… seis… sete… oito… macaco após macaco, até que o último conseguia tocar já na superfície da água.
— Estamos quase a conseguir! — gritaram os macacos.
— Deixem-me ser o primeiro a agarrá-la! — gritou o Rei, que se lançou cadeia abaixo.
Mas o peso de toda esta loucura tinha-se tornado demasiado para as forças do macaco mais forte, que continuava agarrado ao topo da árvore. Quando o Rei ia a tocar a água para pegar na lua, o macaco mais forte largou o tronco. Um a um, caíram todos na lagoa e afogaram-se, juntamente com o Rei.
Aquele que segue um líder insensato é ele próprio um tolo.
Margaret Read MacDonald
Peace Tales
Arkansas, August House Publishers, Inc., 2005
25 de abril
Comemorar a Liberdade... nunca fez tanto sentido!
Citação do dia
Conto do dia - Obrigada por não me empurrares
As minhas pernas andavam para a frente e para trás. Embora estivesse a usar toda a força que tinha para que o meu baloiço chegasse ao céu, estava muito longe de o conseguir.
— Mãe, podes empurrar-me outra vez?
— Não, filha. Eu sei que consegues chegar mais alto. Concentra-te e continua a usar as tuas pernas.
Olhei em volta e vi todas as outras mães e pais do parque a empurrar os filhos, sob o calor escaldante de junho. Perguntei-me por que razão a minha mãe não fazia o mesmo. Não que lho fosse perguntar. Temia bem aquele olhar que os pais lançam aos filhos, quando acham que a sua autoridade está a ser questionada.
— Está bem — resmunguei.
Embora eu não acreditasse na força das minhas pernas, a minha mãe parecia ter muita confiança nelas. Coloquei as mãos em volta das correntes de metal, pus-me em posição, balancei para trás e lá continuei.
— Continua a balançar as pernas, filha! Tu consegues! — encorajou-me ela.
Parecia querer o meu sucesso mais do que eu mesma. Como não queria desapontá-‑la, lá me esforcei. Acabei por chegar tão perto do céu que os meus pés já tocavam as nuvens. Sorri abertamente ao ver que tinha conseguido o impossível. Tinha conseguido voar.
Saltei do baloiço e enterrei os pés na areia quente.
— Viste o que eu fiz, mãe? Viste?
— Claro que vi. Estive sempre a olhar para ti.
Naquela altura, não compreendia por que motivo a minha mãe queria que eu fizesse tudo sozinha. Se eu não conseguia balançar mais alto, porque não me empurrava ela?
Ao longo dos anos, a minha mãe deu-me o maior presente que um pai ou mãe podem dar aos filhos: um amor exigente, liberdade e independência. Ensinou-me a enfrentar os desafios sozinha. Preparou-me para o meu futuro. E mostrou sempre muita empatia e amor por mim, ao mesmo que tempo que fazia de minha professora e melhor amiga, e ainda de pai e de mãe.
De cada vez que ouvia as palavras “Não consigo”, sorria, porque sabia que eu conseguia. Se ela tivesse empurrado o meu baloiço, eu nunca teria saltado dele sentindo-‑me tão maravilhosamente capaz.
Christy Barge
Citação do dia
A Biblioteca Informa!
Dia do Pai!
Conto do dia - A criança que fomos
Digo às vezes que não concebo nada tão magnífico e tão exemplar como irmos pela vida levando pela mão a criança que fomos, imaginar que cada um de nós teria de ser sempre dois, que fôssemos dois pela rua, dois tomando decisões, dois diante das diversas circunstâncias que nos rodeiam e provocamos.
Todos iríamos pela mão de um ser de sete ou oito anos, nós mesmos, que nos observaria o tempo todo e a quem não poderíamos defraudar. Por isso é que eu digo […]:
Deixa-te levar pela criança que foste.
Creio que indo pela vida dessa maneira talvez não cometêssemos certas deslealdades ou traições, porque a criança que nós fomos nos puxaria pela manga e diria: “Não faças isso”.
José Saramago
Citação do dia
Como organizares o teu dia!
Conto do dia - Cenoura, ovo ou café
A filha queixava-se ao pai acerca da sua vida e de como tudo lhe era tão difícil. Não sabia como fazer para seguir em frente e acreditava que acabaria por desistir, dando-se por vencida perante as dificuldades. Estava cansada de lutar. Parecia-lhe que sempre que solucionava um problema logo aparecia outro.
O seu pai, que era chef de cozinha, levou-a ao seu local de trabalho. Uma vez lá, encheu três tachos com água e colocou-os sobre lume forte. Dali a nada, a água fervia nos três tachos. Num deles, deitou cenouras, noutro ovos e, no último, grãos de café. Deixou que tudo fervesse sem dizer palavra. A filha esperou, impaciente, perguntando-se o que estaria o pai a fazer.
Dali a vinte minutos o pai desligou os discos do fogão. Retirou as cenouras e colocou-as num recipiente. Retirou os ovos e colocou-os noutro recipiente. Coou o café e deitou-o para um terceiro recipiente. Olhou para a filha e perguntou-lhe:
— O que vês aqui?
Ela prontamente respondeu:
— Cenouras, ovos e café!
Pediu-lhe então que se aproximasse e tocasse nas cenouras. Ela assim fez, notando que estavam muito moles.
A seguir, pediu-lhe que pegasse num dos ovos e o partisse. Ela pegou no ovo e retirou-lhe a casca para encontrar no interior um ovo bastante duro.
Finalmente, pediu-lhe que provasse o café. Ela sorriu enquanto saboreava o rico aroma do café acabado de fazer.
Humildemente, a filha acabou por perguntar:
— Pai, o que significa tudo isto?
Então, ele explicou-lhe que os três ingredientes haviam sido submetidos à mesma adversidade, água a ferver, mas tinham reagido de formas distintas.
A cenoura chegou à água sendo forte e dura. No entanto, depois de passar pela água a ferver ficara débil, desfazendo-se com facilidade.
O ovo tinha chegado à água sendo frágil. A sua casca fina protegia o interior líquido. Mas, depois de estar em água a ferver, o seu interior tinha endurecido.
Em contrapartida, os grãos de café eram únicos na sua reação. Depois de entrarem na água a ferver tinham mudado a água.
— E tu qual destes ingredientes és? — perguntou-lhe o pai? — Quando a adversidade bate à tua porta como reages? És uma cenoura, um ovo ou um grão de café?
E eu pergunto-te a ti? O que fazes perante a adversidade? És como a cenoura que parece forte, mas quando é tocada pela adversidade e pela dor descobre que essa fortaleza é só aparente?
Atuas como o ovo, que começa com um coração maleável, possui um espírito fluido, mas depois de enfrentar uma morte, uma separação, um divórcio ou um despedimento se torna duro e rígido?
Ou és como o café? O café altera a água a ferver, o elemento que causa dor. Quando a água atinge o ponto de ebulição, o café alcança o seu melhor sabor.
Como manejas a adversidade? Como uma cenoura, um ovo ou um grão de café?
Anónimo
(Tradução e adaptação)
Fica em Casa!
Conto do dia - A bolacha
Era uma vez uma jovem que estava à espera do seu voo na sala de embarque de um grande aeroporto.
Como tinha de esperar longas horas, resolveu comprar um livro para ocupar o tempo. Comprou também um pacote de bolachas.
Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para poder descansar e ler tranquilamente. Ao seu lado, sentou-se um homem.
Quando a jovem pegou na primeira bolacha, o homem também pegou numa. Ela sentiu-se indignada, mas nada disse. Limitou-se a pensar: “Que descaramento! A minha vontade era dar-lhe uma bofetada para ele aprender!!”
Sempre que tirava uma bolacha, o homem fazia o mesmo. Ela sentia-se de tal modo indignada que nem conseguia reagir. Quando restava uma única bolacha, pensou: “O que é que este descarado vai fazer agora?”
Então, o homem partiu a última bolacha ao meio, deixando-lhe uma das metades.
Ah! Era demais! A ferver de raiva, a jovem pegou no livro e nas suas malas e dirigiu-se ao local de embarque.
Quando, já confortavelmente sentada no avião, olhou para dentro da sua bolsa para retirar uma caneta, verificou, para cúmulo da surpresa, que o pacote de bolachas ainda se encontrava lá… intacto!
Sentiu uma imensa vergonha. Só então percebera que quem tinha procedido mal fora ela, sempre tão distraída! Tinha-se esquecido de que metera as bolachas na carteira.
O homem dividira as bolachas dele sem dar mostras de indignação nem de cólera, enquanto ela tinha ficado enfurecida ao pensar que estava a dividir as suas bolachas com ele. Já não havia tempo para se explicar… nem para pedir desculpa.
Quantas vezes, na nossa vida, não comemos as bolachas dos outros sem termos consciência disso?
Antes de tirar conclusões, reflita.
Talvez as coisas não sejam exatamente como pensa. Não julgue os outros sem os conhecer.
Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:
a pedra, depois de atirada;
a palavra, depois de proferida;
a ocasião, depois de perdida;
o tempo, depois de passado.
Nilton J. de Souza
(Adaptação)
Semana da Leitura!
Este ano foi assim...
Foram promovidas atividades que valorizam o livro, a leitura e o seu leitor.
Juntem-se a nós!!!
Durante a próxima semana (9 a 13 de março) comemora-se a Semana da Leitura, cujo mote é “Ler sempre, Ler em qualquer lugar".
Informamos, ainda, que irá decorrer, durante toda a semana, o "Desafio paparazzi".
#semanaleituraaelordelo2020
Conto do mês de março - O jardim Curioso
Era uma vez uma cidade sem jardins, sem árvores, sem verde de espécie nenhuma. A maioria das pessoas passava o tempo dentro de casa. Como se pode imaginar, era um lugar muito desolado.
No entanto, havia um rapaz que gostava de andar na rua. Mesmo em dias de chuva, quando toda a gente ficava em casa, o Jorge andava sempre a chapinhar alegremente pelo bairro.
Foi numa manhã assim que o Jorge fez diversas descobertas surpreendentes. Andava a passear ao pé da velha linha férrea, como fazia de tempos a tempos, quando deparou com umas escadas escuras que conduziam lá acima à linha.
A linha férrea tinha deixado de funcionar havia muito tempo. E como o Jorge sempre quisera explorar a linha, o curioso rapaz só podia fazer uma coisa.
O Jorge correu escadas acima, empurrou a porta e saiu lá para fora para a linha. A primeira coisa que viu foi uma solitária mancha de cor. Plantas e flores selvagens eram a última coisa que esperava encontrar lá em cima. Mas quando olhou mais de perto, tornou-se claro que as plantas estavam a morrer.
Precisavam de um jardineiro.
O Jorge podia não ser um jardineiro, mas sabia que era capaz de ajudar. Por isso voltou à linha férrea logo no dia seguinte e pôs-se a trabalhar. As flores quase se afogaram e ele teve alguns problemas com a poda, mas as plantas esperaram pacientemente que o Jorge descobrisse maneiras melhores de jardinar.
À medida que as semanas passavam, o Jorge começou a sentir-se um jardineiro a sério, e as plantas começaram a sentir-se um jardim a sério. A maioria dos jardins fica sempre no mesmo sítio. Mas este não era um jardim vulgar. Com quilómetros de linha férrea pela frente, o jardim começava a sentir-se irrequieto.
Queria explorar. As resistentes ervas daninhas e os musgos foram os primeiros a mexer-se. Rebentavam linha fora cada vez mais para diante, e eram seguidos de perto pelas plantas mais delicadas. Nos meses seguintes, o Jorge e o jardim curioso exploraram todos os recantos da linha férrea.
Depois de passar a primavera e o verão e o outono com o jardim, o tempo do Jorge na linha férrea foi finalmente interrompido no inverno. Pesados mantos de neve cobriram a cidade. E pela primeira vez desde que se transformara em jardineiro, o Jorge não podia ir visitar as plantas.
Em vez de desperdiçar o tempo a preocupar-se com o jardim, o Jorge passou o Inverno a preparar-se para a Primavera.
Ao fim de três meses de frio, a neve começou finalmente a derreter.
O Jorge meteu o seu novo material de jardinagem num carrinho de mão e dirigiu-se a linha férrea.
O inverno tinha sido duro para o jardim. Mas graças ao planeamento do Jorge, as suas belas ferramentas novas e a uma ajudinha do Sol, as plantas não tardaram a acordar do seu sono invernal.
O jardim sempre quisera explorar o resto da cidade, e nessa primavera estava finalmente pronto para iniciar a caminhada.
Mais uma vez, as resistentes ervas daninhas e os musgos foram os primeiros. Rebentaram cada vez mais afastados da linha férrea, e foram seguidos de perto pelas plantas mais delicadas.
O jardim tinha especial curiosidade por coisas velhas e esquecidas. Algumas plantas apareceram onde não deviam. Outras apareceram de forma misteriosa e repentina.
Mas as coisas mais surpreendentes que apareceram foram os novos jardineiros.
Muitos anos mais tarde, a cidade inteira tinha florescido. Mas, de entre todos os jardins, o Jorge preferia o jardim onde tudo começara.
Peter Brown
Lisboa, Editorial Caminho, 2010
Participa!
Mais um ano... mais uma semana da leitura!
Contamos contigo de 9 a 13 de março!
Participa!!!
DIA do SORRISO!
A "Semana dos Afetos" iniciou da melhor forma... com o DIA do SORRISO!
Conto do mês de fevereiro - Ser Amigo
O sol entrava a rodos pelas janelas da sala de aula e ia brincar nos cabelos dos meninos. Às vezes projectava uma mão na folha de papel, fazendo uma engraçada sombra. E era uma tentação para a pequenada. Alguns às escondidas pegavam num pequeno lápis e desenhavam-na sobre a folha, enquanto a professora ditava: Primavera, nome de Estação, como se escreve, Marco? Marco acordava então das suas divagações de luz e de sombra, e respondia:
— Com letra maiúscula, senhora professora.
A professora continuava… Guidinha, Joãozinho, Antoninho… Venham fazer um trabalho de grupo. E Marco pensava: e eu? E eu? porque sou só Marco e não Marquinho? E quedava-se a pensar… talvez o meu nome não dê jeito… Mas ficava triste, sentia que para ele não havia tanta ternura. Aquele Marco de duas sílabas bem marcadas feriam-no constantemente e sentia-se só… ele que nem sequer tinha irmãos.
Chegou a hora do recreio. Uma manhã inundada de luz. Os passarinhos chilreavam contentes, ostentando a sua bela plumagem e entoando doces trinados. As crianças brincavam tirando das suas saquinhas, que as mães cuidadosamente bordaram os saborosos lanches. E brincavam, riam, pulavam. De repente, junto ao muro da escola, parou uma pobre menina, suja, com um irmãozinho ao colo…
— Como te chamas? — perguntou Marco.
— Sílvia — respondeu a menina embalando o irmãozito que chorava.
Marco pensou: — também ela não era Silviazinha.
— Queres pão?
— Quero.
Marco partilhou a sua merenda com Sílvia e ficaram amigos. Todos os dias a menina aparecia, todos os dias Marco partilhava com ela a sua merenda e a menina trazia-lhe uma flor silvestre, que ele guardava cuidadosamente entre as folhas do seu livro. Marco pensava que a vida era cheia de contrastes de luz e de sombras… Mas também pensou que a amizade e o amor estão nos actos e não nas palavras, que não é por um simples inho ou inha que há mais amor. E, daí em diante, sentia-se mais feliz.
Maria José Craveiro R. Valente
O meu mundinho
Aveiro, Livraria Estante Editora, 1987
Semana dos Afetos!
Conto do mês de janeiro - Um rato a mais
Conta-se que um ratinho salvou, uma vez, um leão, que tinha caído numa armadilha. Roeu, roeu e o leão safou-se da rede em que se deixara caçar.
Muito grato ao minúsculo roedor, que mais uma vez provara que os grandes nunca devem desprezar a ajuda dos mais pequenos, o rei leão deu uma festa em honra do seu salvador.
Por altura dos discursos, o leão, diante da bicharada reunida, elogiou o ratinho e a força dos seus dentes. Sua Majestade estava comovida.
– Para provar a minha gratidão, dou-te o direito de escolher o que tu quiseres, em paga dos teus serviços.
Cabia ao rato a vez de responder. Pôs-se em bicos de pés e disse:
– Quero casar com a tua filha, para vir a ser, mais tarde, ao lado dela, o rei dos animais.
Com isto é que o leão não contava, mas não podia voltar com a palavra atrás.
A princesa leoa ficou furiosa. Ela casar com um rato?
Que ridículo!
Já a orquestra dos elefantes começava a soprar, no fim do banquete, dando início ao baile real.
– Os noivos, os noivos! Eles que dancem! – gritavam de vários lados.
Muito compenetrado do seu papel, o ratinho foi buscar a princesa. A vénia com que ele a convidou era de uma elegância sem igual.
O pior foi durante a bailação, propriamente dita. O rato podia valsar maravilhosamente, mas o par ajudava pouco...
Primeiro levou uma pisadela que quase o esborrachava.
Depois apanhou com uma patada que o atirou para o colo de um dos elefantes da orquestra.
Muito contundido, o rato teve de desistir da dança e da noiva.
Ela não se importou mesmo nada e ele, embora humilhado, suspirou de alívio, quando se viu longe daquela festa em que, pela primeira vez na vida, se sentira a mais.
António Torrado
Boas Festas!
Conto do mês de dezembro - O Pinheiro descontente
No meio da floresta, vivia um pinheirinho muito envergonhado. Queixava-se ele de que tinha umas folhas insignificantes, tão magras e aguçadas, que as outras árvores, por troça, diziam:
– Tu não tens folhas. Tens agulhas, em vez de folhas.
Isso custava-lhe muito. Magoava-o. Entristecia-o.
A fada Flora, para alegrar o pinheirinho, vestiu-o, uma vez, de oiro e de prata.
Estava lindo. Sentiu-se outro. Perdeu as mágoas.
Mas um ladrão, que se tinha escondido na floresta, ao ver tal fortuna em ouro e prata, roubou-lhe as folhas todas.
Ficou o pinheirinho num grande desespero. O tronco e os ramos tiritavam, despidos de folhas.
Então, a fada Flora voltou a condoer-se do pinheiro triste e nu. Fez uma nova mágica e o pinheirinho, no dia seguinte, acordou coberto de agulhas de vidro tilintante.
Assim, sim! Nada podia acontecer-lhe de mal, porque o vidro não atrai cobiça.
Só não contava com o vento, que veio a correr, para admirar de perto tal maravilha. Desastrado como ele é sempre, abanou a pequenina árvore tanto que as folhas de vidro bateram umas nas outras. Caíram no chão e partiram-se.
Lamentou-se o pinheirinho:
– Afinal, mais me valiam as minhas antigas folhas verdes e agudas.
A fada Flora, cheia de paciência, tornou a dar-lhe o fato antigo de árvore verdadeira. Talvez ela já tivesse calculado que assim voltaria a acontecer. Talvez ela tivesse feito tudo de propósito...
Fosse como fosse, o pinheirinho estava, finalmente, feliz.
De longe em longe, muito de longe em longe, não disfarça um curto suspiro de saudade:
– Que bem que eu ficava, vestido de ouro e prata. E que bonito, todo coberto de vidro.
Mas é um pensamento de raspão e passa-lhe depressa.
No entanto, a lenda conta que alguém, adivinhando os pensamentos do pinheirinho, resolveu enfeitá-lo com lindas bolas de vidro de todas as cores e fios de prata e de ouro a fingir.
Assim nasceu o pinheiro de Natal.
António Torrado
Feliz dia de São Martinho!
O Dia de São Martinho é celebrado anualmente a 11 de novembro.
Lenda de São Martinho
A lenda de São Martinho conta que certo dia, um soldado romano chamado Martinho, estava a caminho da sua terra natal. O tempo estava muito frio e Martinho encontrou um mendigo cheio de frio que lhe pediu esmola. Martinho rasgou a sua capa em duas e deu uma ao mendigo. De repente o frio parou e o tempo aqueceu. Este acontecimento acredita-se que tenha sido a recompensa por Martinho ter sido bom para com o mendigo.
Provérbios de São Martinho
- Por S. Martinho semeia fava e o linho.
- Se o inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
- Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
- No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho.
- No dia de S. Martinho, castanhas, pão e vinho.
- No dia de S. Martinho com duas castanhas se faz um magustinho.
- Dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
- Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
- Pelo S. Martinho, todo o mosto é bom vinho.
Conto do mês de novembro - O cão pequenino
Ele há cães de muitas raças. Cães de muito pêlo. Cães de pêlo raso. Cães de grandes orelhas caídas. Cães de pequenas orelhas espetadas. Cães enormes. Cães minúsculos.
Pois, há tempos, eu conheci uma senhora que tinha um cão muito pequeno. Tão pequeno, tão pequeno que a dona do cão só com a lupa conseguia vê-lo.
– Não me dá despesa nenhuma – dizia a senhora. – Com duas migalhas fica com a barriga cheia.
E as outras senhoras, que tinham cães, todos eles muito maiores, e enormes contas no talho para pagar, deitavam contas à vida e ao preço da carne e dos ossos.
Mas, um dia, a dona do cão perdeu o cão.
– Ó cãozinho!
E o cãozinho, nada.
– Ó cãozinho!
E o cãozinho, nada. Não aparecia.
Então a dona do cão ficou só. Sem cão.
Chorou.
– Não tenho cão. Não tenho cãozinho. Sou uma infeliz, sem cão nem carinho.
Chorou mais e foi buscar um lenço para se assoar e limpar as lágrimas. Mas o lenço tinha um buraco.
A dona do cão foi coser o buraco. Foi buscar o dedal.
Meteu o dedo no dedal e – vejam só! – estava lá o cão a dormir.
António Torrado
Hoje é o... Dia Mundial da MÚSICA!
Está patente na Biblioteca da Escola sede uma exposição com alguns instrumentos musicais.
Fica aqui um pequeno conto alusivo ao tema.
"Os ratinhos da Ópera"
Era uma vez uma família de ratinhos que vivia num sótão, em Paris. Podia ser num outro sótão qualquer, mas não: era no da Ópera! Os ratos, segundo dizem, são extremamente inteligentes, mas não se disse ainda até que ponto têm ouvido musical. Estes ratinhos tinham escolhido aquela residência porque podiam ouvir música por uma boca de ventilação. Como se sentiam felizes a ouvir as suas melodias preferidas, de mãos erguidas como se estivessem a rezar! O pai, a mãe, os avós e as duas meninas…
Sempre que havia uma estreia, vestiam um fraque ou um vestido branco comprido. As duas meninas, Magali e Magalá, tinham feito um tutu cor-de-rosa a partir de uns pedaços velhos de tule esquecido. Dançavam em pontas ao som da música do Quebra-nozes. Sonhavam que eram bailarinas famosas.
Naquela família não se falava muito. Os ratos são muito discretos. É por isso, com certeza, que gostam de música. Cruzavam os braços, fechavam os olhos, ouviam em silêncio com os olhos cheios de estrelas. Se alguém lhes perguntasse alguma coisa, teriam respondido.
– Chiu! Deixemos a música falar.
E mais nada.
Deixavam que a música falasse por eles.
Assim decorria a vida, como uma longa frase musical.
....
Sophie Carquain
Petites histoires pour devenir grand.
Paris, Ed. Albin Michel, 2003
Adaptado
#lordbibs #diamundialdamúsica #hojeédia
O mês de outubro chegou!
O Mês Internacional das Bibliotecas Escolares está aí!!!
As bibliotecas escolares desempenham um papel muito importante nas escolas e são um veículo de transmissão de conhecimentos, não apenas através dos livros, mas também das atividades que aqui se desenvolvem.
#lordbibs #outubro #MIBE #vamosimaginar
Conto do mês de outubro - A gaivota que não queria ser
Era uma vez uma gaivota que gostava de ser pomba.
Dizia ela que as gaivotas não servem para nada, ao passo que as pombas sempre servem para alguma coisa.
— Levam cartas, mensagens, avisos de um lado para o outro — explicava ela às outras gaivotas. — São as pombas ou os pombos-correios.
— Também há quem as cozinhe com ervilhas — interrompeu-a uma gaivota trocista.
— Essa serventia a nós não nos interessa — arrepiaram-se as outras gaivotas, que voaram, alarmadas.
Ficou sozinha a gaivota que queria ser pomba. Servir de cozinhado também não estava nas suas ambições, mas à falta de outro préstimo… E pensou: “Gaivota estufada”, “Gaivota de cabidela”, “Gaivota guisada com batatas”…
Realmente, não lhe soava bem. E menos bem devia saber, porque nunca lhe constara que os humanos, de boca aberta para todos os gostos, tivessem incluído tais receitas nos seus livros de cozinha.
A gaivota que queria ser pomba ficou a olhar o mar. Ia abrir as suas asas para as lançar sobre as ondas, à cata de peixinho para o almoço, quando um estranho torpor lhe tomou o corpo. Deteve-se. Encolheu-se. Tapou a cabeça com uma asa. Aquilo havia de passar.
As outras gaivotas, que há pouco tinham debandado, regressavam à praia, apanhadas pelo mesmo entorpecimento que atingira a gaivota desta história.
Formaram um bando tiritante, rente ao mar. Umas, levantadas numa só pata, outras escondidas numa cova da areia, olhavam as águas esverdinhadas, espumosas, como turistas descontentes com a paisagem.
— Estão as gaivotas em terra — disse uma voz humana, abrindo uma janela, junto à praia. — Vai haver tempestade. Sendo assim, já não me arrisco a ir para o ar.
De facto, quando as gaivotas ficam em terra, os pescadores sabem que o tempo vai mudar. Elas é que dão o sinal. Elas é que sabem. Elas é que pressentem quando a tempestade se aproxima.
“Afinal, sempre tenho alguma utilidade”, pensou a gaivota que queria ser pomba, toda enrolada numa bola de penas, e, daí em diante, preferiu continuar a ser gaivota.
António Torrado
Outubro... está a chegar!
Feliz dia... da Paz!
O Dia Internacional da Paz é celebrado anualmente a 21 de setembro.
Conto do mês de setembro - Tempo para brincar!
Arranja um passatempo, pratica um desporto, procura realizar um sonho teu - mas fá-lo sempre pela alegria que isso pode trazer-te. Brincar e divertires-te não significa teres de atingir uma meta ou venceres alguém ou alguma coisa…Brincar implica unicamente boa disposição e alegria, ser criativo e ter humor! Sem magoar ninguém e não permitindo que ninguém te magoe! Brinca despreocupadamente. Todos os divertimentos que tenham como finalidade vencer, passar à frente, dominar - não têm graça e acabam por te cansar.
Procura ser amigo dos que contigo partilham o tempo de diversão. E respeita sempre os que consideras não tão bons como tu em qualquer atividade…Podes aprender muito com eles: a ser humilde, simples e tolerante. Afinal, todos temos muitos talentos escondidos….
Arranja momentos para te divertires sozinho. Verás que o estar só te ajudará a refletir sobre coisas que são importantes na tua vida.
Repara como a própria natureza é divertida: o murmúrio dos riachos, a luz cintilante do sol, o cantar dos pássaros, as pequenas folhas que lentamente vão caindo do cimo das árvores, as estrelas cintilantes no véu escuro da noite…E vê como todas estas criações se divertem a brincar contigo!
E, não esqueças: responde sempre aos convites que os teus animais de estimação te fazem para brincares com eles. Eles estão só a lembrar-te que esse é o melhor momento para te divertires… e para lhes agradeceres a ternura que te dão!
Michael Joseph
Bom ano letivo - 2019/20
#lordbibs
Para comemorar o Dia Mundial do Ambiente
Para comemorar o Dia Mundial do Ambiente, que se celebrará no dia 5 de junho, a Biblioteca Escolar vai realizar um workshop subordinado ao tema "Cuidados Naturais".
Assim, convidamos todos os interessados a fazer a sua inscrição no workshop que se realizará no próximo dia 3 de junho, pelas 17:30h, na Biblioteca da Escola sede de Agrupamento.
Para poder participar deve fazer a sua inscrição na Biblioteca Escolar (pode pedir ao seu educando para o fazer em seu nome).
Venha aprender a fazer sais de banho, sabonetes...
Contamos com a sua presença!
Ontem foi assim...
No dia 24 de maio, a Biblioteca Escolar da Escola Básica e Secundária de Lordelo recebeu a visita do escritor e poeta João Manuel Ribeiro para duas sessões extraordinárias de aprendizagem sobre a criação poética. Os alunos do 5º e 6º ano tiveram ainda oportunidade de conhecer algumas histórias do autor contadas pelo próprio. E adoraram!!!
Os livros do autor continuam à venda na Biblioteca Escolar.
João Manuel Ribeiro
O encontro com o escritor é já no dia 24 de maio.
Dia do abraço
O Dia do Abraço é comemorado anualmente em 22 de maio.
O abraço é uma demonstração de carinho, afeto ou amizade.
Não vês? É evidente!
Para um abraço são precisos dois e mais ninguém.
Se me deres um abraço,
eu dou-te um abraço também!"
Cerimónia de entrega de materiais da Rota do Românico
No dia 3 de maio, no Centro de Interpretação do Românico foram entregues às bibliotecas das escolas, que se fizeram representar pelos professores(as) bibliotecárias(as) e diretores(as) dos agrupamentos, os materiais oferecidos pela Rota do Românico. Na cerimónia estiveram presente, ainda, a Coordenadora Interconcelhia das Bibliotecas Escolares, a representante da Rota do Românico, e a Vereadora do Pelouro da Ação Social, Cultura e Educação.
Exposição Concelhia
Exposição Concelhia das Bibliotecas de Paredes, patente na Biblioteca Municipal de Paredes entre os dias 19 e 30 de abril, no âmbito da exploração da Rota do Românico. O Agrupamento de Escolas de Lordelo fez-se representar com três trabalhos, numa articulação com os departamentos de expressões e da educação especial.
Dia mundial do Livro
"Para que servem os livros senão para nos mudarem a vida?" - Verão, de J.M. Coetzee
Boas Leituras!!!
Dia Internacional do Livro Infantil
Celebra-se hoje, 2 de abril, o Dia Internacional do Livro Infantil.
Hoje é... o dia perfeito para voar, viajar e ler.
Boas leituras!
Boa Páscoa
A Biblioteca Escolar, deseja a todos... bom descanso, uma Páscoa doce e recheada de boas leituras!
Dia Internacional da Felicidade
É hoje, o Dia Internacional da Felicidade.
Sejam felizes!
Foi assim... a nossa Semana da Leitura!
A Semana da Leitura constou de um conjunto de atividades que decorreram nas três escolas do agrupamento.
Nas escolas do 1.º ciclo, as atividades consistiram na exploração, ilustração e dramatização de obras literárias, nomeadamente as constantes das metas curriculares, que foram apresentadas entre as turmas; foram realizadas horas do conto e encontros com as escritoras Elisabete Freire (EB n.º2) e Carla Anjos (EB n.º1). Nas duas escolas também decorreu durante toda a semana a Feira do Livro.
Na Escola Básica e Secundária de Lordelo, fez-se, igualmente, o encontro com a escritora e ilustradora Carla Anjos, para alunos do 2.º ciclo, uma sessão de declamação de poesia e uma sessão de dramatização de uma obra de Gil Vicente, pelos alunos do 9.º ano; foram também realizadas algumas sessões de apresentação do livro “Our Demons”, da aluna Diana Ferreira, do 11.ºB, para alunos do 9.º ano e ensino secundário. Foram também distribuídos ao longo da semana “contos embrulhados” a alunos e professores de todas as escolas e foi enviada aos docentes, via email, através da plataforma moodle, uma coletânea de excertos de textos literários (poesia e prosa). Esteve ainda patente no polivalente da Escola Básica e Secundária, durante três dias, a Feira do Livro.
Semana da Leitura
Mais um ano... mais uma semana da leitura!
Contamos contigo de 14 a 18 de março!
Participa!!!
Umberto Eco
A Biblioteca – Citação
«… Um dos mal-entendidos que dominam a noção de biblioteca é o facto de se pensar que se vai à biblioteca pedir um livro cujo título se conhece. Na verdade acontece muitas vezes ir-se à biblioteca porque se quer um livro cujo título se conhece, mas a principal função da biblioteca, pelo menos a função da biblioteca da minha casa ou da de qualquer amigo que possamos ir visitar, é de descobrir livros de cuja existência não se suspeitava e que, todavia, se revelam extremamente importantes para nós.
… A função ideal de uma biblioteca é de ser um pouco como a loja de um alfarrabista, algo onde se podem fazer verdadeiros achados e esta função só pode ser permitida por meio do livre acesso aos corredores das estantes.
… Se a biblioteca é, como pretende Borges, um modelo do Universo, tentemos transformá-la num universo à medida do homem e, volto a recordar, à medida do homem quer também dizer alegre, com a possibilidade de se tomar um café, com a possibilidade de dois estudantes numa tarde se sentarem numa maple e, não digo de se entregarem a um amplexo indecente, mas de consumarem parte do seu flirt na biblioteca, enquanto retiram ou voltam a pôr nas estantes alguns livros de interesse científico, isto é, uma biblioteca onde apeteça ir e que se vá transformando gradualmente numa grande máquina de tempos livres…».
Excertos de um texto de Umberto Eco, passagem de uma intervenção proferida em março de 1981, no âmbito da comemoração dos vinte cinco anos da Biblioteca Municipal de Milão, cidade onde vivia e onde veio a falecer.
Umberto Eco nasceu na região de Piemonte em Itália, em 1932 e faleceu a 19 de março de 2016. Bibliófilo, escritor, filósofo, linguista, professor, semiólogo, foi uma das personalidades mais influentes no mundo académico contemporâneo.Dois dos seus livros mais conhecidos são Come si fa una tesi di laurea (1977) traduzido para Como se faz uma tese (Lisboa: Presença, 1980) e Il nome della rosa, em português O Nome da Rosa (Lisboa: Difel, 1983)
Formação sobre Segurança na internet - 17 fevereiro
Hoje na, biblioteca, foram feitas duas ações de formação pela GNR, através do programa Escola Segura, sobre “Segurança na internet”. Estiveram presentes as turmas 11ºA; 11ºB; 12ºB e alguns alunos da Educação Especial acompanhados pelos respetivos professores.
A ação foi um sucesso tendo em conta que todos os envolvidos demonstraram interesse e satisfação.
Dia dos Afetos - 14 fevereiro
Dia Internacional do Obrigado - 11 janeiro
Hoje é o Dia Internacional do Obrigado, um gesto de gratidão simples que agrada a quem o recebe e que demonstra a nossa gratidão sem pedir nada em troca.
Seja agradecido e sempre que possível diga Obrigado.
Hoje é o dia... para pensar sobre as coisas que realmente mereçam um agradecimento sentido.
É tão fácil dizer a palavra OBRIGADO!
Por isso, o nosso MUITO OBRIGADO a todos!
O Natal na Biblioteca!
A biblioteca escolar deseja a todos Boas Festas e um Ano Novo repleto de conquistas e, já agora, acompanhado de boas leituras!
TOP de Leituras
No mês de outubro... foi assim!
Continuação de boas leituras!!!
TOP de Leituras
No mês de setembro... foi assim!
Continuação de boas leituras!!!
29 de outubro - Dia Nacional do Livro
Hoje comemoramos o dia nacional do livro. Essa data é comemorada em 29 de outubro, pois foi uma homenagem a fundação da Biblioteca Nacional em 1810.
Ilustração do conto do mês
Trabalho elaborado pelo professor Luís Barroso e pelo aluno Hugo Ribeiro, n.º 6 do 9ºA, referente ao conto do mês de outubro.
Parabéns!
Conto do mês – outubro
As pereiras dão peras. Não é novidade. Estranho seria se as pereiras dessem maçãs. Mas esta não é uma história vulgar.
Efetivamente, na pereira para onde nós apontámos a história não nasceram maçãs nem uvas nem romãs. Nasceu apenas, entre outras peras que não mereciam especial atenção, uma pera e peras. Enorme. Gigantesca. Uma senhora dona pera.
– Parece uma abóbora – disse o dono do pomar para a mulher. – Se não a amparamos, parte o tronco.
A pereira gemia ao peso da pera fenomenal. Toda inchada para um lado, também era um fenómeno que ainda se não tivesse partido.
Para reequilibrar a árvore, o dono do pomar trouxe um banco que pôs debaixo da pera. Assim apoiada, a pera cresceu e engordou que metia impressão.
– É uma pera sentada num banco – diziam as outras peras, umas invejosas.
A notícia da pera gigante chegou aos ouvidos do rei. Até lhe contaram que a pera era tão grande, tão majestosa, que para ela tinha armado um trono, à beira da árvore donde provinha. Uns exagerados.
– Se ela é a rainha das peras tem de vir para a mesa do rei – ordenou o monarca, que era um glutão, talvez até o rei dos glutões.
Trouxeram-na numa padiola, suportada por dois homens.
O rei, que estava no desfecho de um banquete – só faltava a fruta –, o rei espantou-se.
– Descasquem-na – ordenou.
Três criados, armados de grandes facas, demoraram uma hora na operação. A pêra sumarenta e suculenta foi posta numa imensa travessa, diante do rei.
– Ainda cá estou – disse o rei, espreitando por trás da pêra.
Já não era o rei, mas a pêra que presidia o banquete.
Todos os cortesãos olharam para a cabeceira da mesa, aguardando a continuação da história.
O rei pegou numa colher e espetou-a na polpa da pera.
Depois, provou. Provou e fez uma careta.
– Está verde – disse.
Um Ah! de desolação prolongou-se, em coro, pela mesa fora.
– Está verde – disseram todos os cortesãos, fazendo um ar muito desconsolado.
A pera tinha sido colhida antes do tempo.
Por culpa da precipitação do rei, que exigira a pera à sua mesa, ninguém se preocupara em saber se a pera já estava na conta. E, agora, era tarde. Não podiam voltar a pendurá-la na árvore. Era uma pera desperdiçada. Era um enorme desperdício.
Enterraram-na no jardim, depois de os jardineiros terem cavado um fundo buraco.
Anos depois, floresceu uma pereira naquele sítio.
Como? Porquê? A memória do rei e dos cortesãos era muito curta.
Mas o príncipe, filho do rei, passou por ali e colheu uma perinha madurinha. Provou. Gostou. E não se esqueceu.
Passou a pedir para a sobremesa as peras daquela pereira do jardim.
O príncipe cresceu. Ganhou corpo. Fez-se um belo rapaz, um mocetão desempenado e atlético. Generoso, risonho, afável. E são como um pero. Ou uma pera…
Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE)
Aproxima-se outubro, o Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE).
As bibliotecas escolares desempenham um papel muito importante nas escolas e são um veículo de transmissão de conhecimento, não apenas através dos livros mas também das atividades que aqui se desenvolvem.
Porque hoje entra o... Outono!
Ilustração do conto do mês
Trabalho elaborado pelo professor Luís Barroso e pelo aluno Hugo Ribeiro, n.º 6 do 9ºA, referente ao conto do mês de setembro.
Parabéns!
Conto do mês – setembro
O senhor Pinheiro é um emproado. Quando chega ao trabalho, não cumprimenta ninguém e vai logo enfiar-se no seu gabinete, como se fosse a única pessoa daquele escritório.
Em contrapartida, o senhor Silva é um homem gentil, sempre de sorriso afável e muito amigo de ajudar. Lá no escritório, todos gostam dele.
Estava eu a meditar nas diferenças do mundo e comportamento oposto dos meus dois colegas, quando me ocorreu esta história ou fábula entre um pinheiro e uma
silva.
Era a árvore mais imponente do lugar. De pescoço altivo, o pinheiro bravo não prestava atenção aos seus vizinhos de baixo, pinheiritos jovens e alguns arbustos,
como a silva, a ensarilhar uma moita.
Mas a silva, enervada com tanta prosápia, interpelou-o, como quem pede explicações:
– Fale à gente. Somos todos cidadãos do reino vegetal, uns mais altos do que os outros, mas todos com raízes no mesmo chão.
– Julgas tu – respondeu-lhe o pinheiro. – Eu pertenço mais ao céu do que à terra. Os meus ramos e a minha copa quase tocam as nuvens. Não tenho nada a ver com vocês, insignificantes e rasteiras plantas, a cobrirem-se de pó.
No meio do seu emaranhado de picos, a silva mais se retorceu de indignação, mas não quis sustentar a disputa.
Àquele pinheiro nada o convencia.
Convenceu-o um lenhador, que por ali passou. Bateu no tronco possante e disse:
– Está na conta.
E começou à machadada ao pinheiro. A desmoronar-se sobre a terra, num grande gemido, o pinheiro formulou um último desejo: "Quem me dera ser silva...". Mas não lhe serviu de nada.
Um dia destes, hei-de dar a ler esta história ao senhor Pinheiro. Talvez dela tire algum proveito, quem sabe?
Boas Férias
A todos os nossos alunos e internautas desejamos umas ótimas férias, com leituras e aventuras.
Dia mundial da criança!
"Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos duma criança"
Pedra Filosofal, Manuel Freire
Provas Finais
Principiaram esta manhã as Provas Finais do 4.º e 6.º anos e terminam na quinta-feira.
A maioria dos alunos, que não faz exame ficará sem aulas durante as manhãs em que houver provas.
Boa sorte!!!
TOP de Leituras
No mês de abril... foi assim!
Continuação de boas leituras!!!
Dia da Mãe
Quando um filho está triste,
o coração de mãe parte-se em mil bocadinhos.
o coração de mãe fica às pintinhas (e muito mais pequenino…).
Mas o coração de mãe volta a crescer
quando um filho se sente finalmente melhor!”
Sugestão de leitura para o Dia da Mãe: "Coração de Mãe", Planeta Tangerina.
Dia Mundial da Dança
9 de abril é...
O Dia Mundial da Dança foi oficialmente instituído nesse dia para recordar o nascimento do coreógrafo francês Jean-Georges Noverre (1727-1810), um dos pioneiros da dança moderna.
“Desliguem as televisões, os computadores e venham dançar. Exprimam-se através do digno instrumento que é o vosso corpo. Celebrem a vida com a dança“ - Lin Hwai-Min
Feliz dia Dia Mundial do Livro!
Para aqueles que, assim como nós, são viciados nesses "objetos" cheios de magia, palavras e lugares.
Todos os anos, a 23 de Abril, é assinalado em todo o mundo o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.
Encontro com João Manuel Ribeiro
Semana da Leitura
Semana da Leitura nas escolas do Agrupamento.
Entre as várias atividades, destacamos a Feira do Livro e os encontros com escritores: João Manuel Ribeiro e Manuela Mota Ribeiro.
Boas visitas, bons encontros e boas leituras!!
Performance sobre o “AMOR”
A Biblioteca Escolar agradece ao grupo de Teatro Juvenil de Cristelo pela excelente - Performance sobre o “AMOR”.
Agradecemos, também, o apoio da Associação de Pais, Associação de Estudantes, a adesão da comunidade escolar e o apoio da Direção da Escola, sem os quais não poderíamos ter realizado esta atividade.
A todos um imenso obrigada!
Decoração da BE
Digam lá que não ficou gira!
Dia dos Afetos
Hoje na biblioteca foi assim!
Atividade - Três Poemas de Amor e uma História Desesperada!
Para comemorar o Dia dos Afetos, os alunos que foram à BE foram brindados com declamação de poesia e com a representação de uma pequena versão da história de Romeu e Julieta.
Visite-nos!
A Biblioteca Escolar tem o prazer de convidar para o evento “Performance sobre o Amor”, iniciativa conjunta com PT_Paredes com Teatro.
O evento terá lugar no polivalente da Escola Básica e Secundária de Lordelo no dia 13 de fevereiro de 2015 pelas 21:30h.
Não falte! Entrada grátis!
Boas Festas!
Dia Internacional dos Direitos Humanos
O Dia 10 de Dezembro foi proclamado, em 1950, pela Organização das Nações Unidas, "Dia Internacional dos Direitos Humanos", com o objetivo de alertar os governantes de todo o mundo para o cumprimento da Declaração Universal e assegurar a igualdade de todos os cidadãos, o direito a uma vida digna, o direito ao trabalho e à segurança, o direito à saúde e à educação, o respeito pela diversidade e pela dignidade de todas as pessoas. Muitos desses direitos foram conseguidos após longas lutas sociais.
Mas estarão os direito humanos a ser cumpridos?
“O Dia dos Direitos do Homem”
Mostra-nos sempre imperfeitos
este dia que revela
os nossos muito defeitos,
já que a justiça do mundo
por igual deve servir
os homens e as mulheres
sem ninguém querer excluir.
E se os direitos são humanos,
da igualdade hão-de fazer
a regra que nos imponha
os princípios a valer,
que são sempre os que mais contam,
aconteça o que acontecer.
José Jorge Letria in O livro dos dias
Passa na tua biblioteca escolar e recolhe o teu marcador de livro alusivo aos direitos humanos.
Tradições de Natal!
Visita a exposição de Natal na tua biblioteca escolar!
Festa dos Rapazes de Ousilhão
No dia 25 de dezembro, os rapazes fazem a primeira ronda pela aldeia, realizando um peditório para o menino Jesus. Os máscaras e os moços (enfeitados com chapéus, castanholas e lenços pelos ombros), acompanhados pela gaita-de-foles, dão as boas festas, comem e bebem em cada uma das casas e só quando a ronda por todas as casas da aldeia acaba é que o povo se pode reunir na galhofa da noite.
No dia 26 de dezembro, realiza-se o peditório para o Santo Estevão e esta é que é mesmo a Festa dos Rapazes. Faz-se, então, a mesma volta pelas casas da aldeia, que começa logo cedo e dura até, mais ou menos, ao meio-dia.
A seguir, celebra-se a missa de Santo Estevão e, depois, todos se sentam à mesa em honra do mesmo santo. À cabeceira da mesa têm lugar os reis velhos e os novos, o presidente da Junta de freguesia e o padre. A outra parte da mesa é dedicada ao povo. Esta mesa comunitária é composta por pão e vinho.
Uma vez finalizada a passagem de coroas, a mesa é arrematada em leilão e os novos reis são acompanhados até ao bairro ao qual pertencem, juntamente com os máscaras e o gaiteiro. Terminado este ritual, a Festa dos Rapazes acaba; então, é “galhofa até às tantas da manhã” e essa é que é a tradição.
“Estas casas são caiadas,
Mais por dentro que por fora,
Muitos anos vivam nelas,
Os senhores que nelas moram.”
“Estas casas são caiadas,
E o soalho é de vidro,
Muitos anos vivam nelas,
As mulheres com seus maridos.” (Cantadas no dia 25 de dezembro)
“Levantem-se ó Senhores
Desses seus escanos dourados
Dai a esmola ao Santo Estêvão
Que ele lhes dará pago.” ( Cantadas no dia 26 de dezembro)
A evolução tecnológica
Nova exposição patente na tua biblioteca.
Já vieste ver?
Podemos contar contigo?
Participa!
Cria um marcador de livro ao teu gosto, entrega-o na tua BE durante o mês de outubro e quem sabe se ganharás um prémio.
Contamos contigo!
LIVRO DO AGRUPAMENTO 2014
Aí está o volume II do livro do agrupamento!!
A partir de hoje, dia 6 de junho, estará à venda na Biblioteca Escolar e também no próximo dia 13, na Feira Medieval.
Não percam!!
Concurso de Poesia - Dia Mundial da Poesia
E já temos vencedores do concurso de poesia promovido pela Junta de Freguesia de Lordelo.
Vencedores do 2º ciclo
1º prémio - Marta Manuel Ladeira Martins, 5ºF
2º prémio - Daniela Filipa Cardoso da Silva, 5ºE
3º prémio - Rafaela Gomes Barbosa. 5ºE
Vencedores do 3º ciclo
1º prémio - Maria Inês Dias Gonçalves, 8ºC
2º prémio - Rita Barroso, 7ºE
3º prémio - Maria Laurinda Oliveira Nunes, 8ºB
Vencedores do Ensino Secundário
1º prémio - Ana Sofia Nogueira Lírio, 12ºA
2º prémio - Deolinda Rosa Pinto Moreira, 10ºA
3º prémio - Anais Silva, 10ºA
PARABÉNS A TODOS!!!
FOTOS DA SEMANA DA LEITURA 2014
Agora já podes ver as fotografias da Semana da Leitura 2014 e de todas as atividades que decorreram durante toda a semana, tanto na escola sede como nas outras escolas do agrupamento (centro escolar, JI e EB1 de Parteira e JI e EB1 de Corregais).
Se quiseres ver mais fotos
e seleciona as atividades que aparecem do lado esquerdo do ecrã.
SEMANA DA LEITURA 2014
Aqui fica o nosso cartaz da Semana da leitura 2014. São muitas as atividades que decorrerão ao longo desta semana. Fiquem atentos e participem!!
Comemoração do Dia dos Afetos - 14 de fevereiro
Uma colaboração entre a Biblioteca Escolar, a Coordenação de Projetos Educativos e a Animação Sociocultural.
PARTICIPA NAS ATIVIDADES!!
Concurso "Faça lá um poema" 2014
O Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural de Belém, numa iniciativa conjunta, lançam novamente um desafio às escolas, convidando os alunos do 1º Ciclo ao Ensino Secundário a participar no Concurso “Faça lá um Poema” cujo objetivo principal é incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de textos poéticos.
A participação no concurso é individual e deverás entregar o teu poema para o concurso na Biblioteca Escolar até ao dia 17 de fevereiro.
Para mais informações consulta a página do PNL relativa ao concurso ou clica na imagem.
Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto
Hoje, dia 27 de Janeiro, comemora-se o Dia Internacional de Memória das Vítimas do Holocausto, instituído pelas Nações Unidas em 2005. A escolha do dia não surge por acaso: foi precisamente na tarde de 27 de Janeiro de 1945 que o Exército Soviético vitorioso chega a Auschwitz-Birkenau, o maior e o mais mortífero centro de extermínio do III Reich.
Auschwitz foi o primeiro campo de concentração a ser libertado pelos Aliados e o único onde a máquina de morte funcionou a todo o vapor até ao final de 1944. É sobretudo entre Maio de Outubro desse ano, que Auschwitz-Birkenau toma as proporções que o tornam no símbolo de destruição humana, com o gaseamento logo à chegada ao campo de meio milhão de judeus húngaros, homens, mulheres e crianças.
Lembramos hoje aquilo que o homem pode fazer ao homem e publicamos o poema do escritor Primo Levi, sobrevivente do Holocausto - se é que é possível sobreviver-se aos genocídios...
"Se isto é um homem"
Vós que viveis tranquilos
Nas vossas casas aquecidas,
Vós que encontrais regressando à noite
Comida quente e rostos amigos:
Considerai se isto é um homem
Quem trabalha na lama
Quem não conhece a paz
Quem luta por meio pão
Quem morre por um sim ou por um não.
Considerai se isto é uma mulher,
Sem cabelo e sem nome
Sem mais força para recordar
Vazios os olhos e frio o regaço
Como uma rã no Inverno.
Meditai que isto aconteceu:
Recomendo-vos estas palavras.
Esculpi-as no vosso coração
Estando em casa, andando pela rua,
Ao deitar-vos e ao levantar-vos;
Repeti-as aos vossos filhos.
Ou que desmorone a vossa casa,
Que a doença vos entrave,
Que os vossos filhos vos virem a cara.
in Se isto é um homem, Primo Levi (1947)
Escritor Richard Towers na Biblioteca Escolar
Aqui ficam algumas fotos da apresentação que o escritor Richard Towers fez na Biblioteca Escolar, no dia 10 de dezembro.
Escritor Richard Towers na Biblioteca Escolar
Richard Towers, criador do Livro-Objeto, um conceito já reconhecido pela SIC Notícias, no programa “The next big idea”, pelo Diário de Notícias e pelo Jornal de Notícias como uma das cinco melhores ideias nacionais no campo da inovação e distinguido como um dos mil portugueses mais promissores e engenhosos da atualidade, estará presente na Biblioteca Escolar para um encontro com alunos dos 8º, 10º e 11º anos, e para quem mais desejar assistir, no próximo dia 10 de dezembro de 2013, pelas 10.10h e pelas 11.50h.
METAS CURRICULARES de PORTUGUÊS
Partilhamos aqui dois links onde podem ser encontrados os livros das metas curriculares de Português, do 1º ao 6º ano, digitalizados ou em formato ebook.
Bom trabalho e BOAS LEITURAS!!!
Livro do Agrupamento 2013
Não perca a cerimónia de lançamento do Livro do Agrupamento! Venha à escola sede de agrupamento no dia 12 de junho, pelas 18.30h!
Semana da Leitura 2013
Entre os dias 8 e 12 de abril, comemorou-se no nosso agrupamento a Semana da Leitura, este ano com o tema O Mar.
Foram várias as atividades que realizámos ao longo da semana para celebrar e promover o livro e a leitura: ofertas de leitura, encontro com as escritoras Sílvia Alves (na escola sede), Leonor Mexia (EB1 de Moinhos) e Fernando Mendonça (JI Moinhos), feira do livro, concurso de declamação de poesia, fóruns de leitura na BE, entre outras atividades.
Aqui ficam algumas imagens.
Na EB1 de Moinhos a semana terminou com uma belíssima adaptação da música "Gangnam style", de Psy, para a letra intitulada "Semana da Leitura", cantada e dançada por todos os alunos da EB1.
Raquel Alves Pacheco - 3º prémio no concurso Faça lá um poema
É com enorme satisfação que publicamos a informação do 3º prémio no concurso "Faça lá um poema", promovido pelo Plano Nacional de Leitura, atribuído à aluna do 5º C, Raquel Alves Pacheco, com o poema "Eu e o mar".
O Concurso decorreu entre janeiro e março de 2013 e os seus vencedores foram agraciados com uma simbólica entrega de prémios no dia 24 de março de 2013, data de celebração, no Centro Cultural de Belém [CCB], do DIA MUNDIAL DA POESIA em cujo programa se integrou.
Eu e o mar
O mar é um lenço de água
Que se encharcou por tanto chorar,
Pois queria ter alguém
Com quem conversar.
Quando vou à praia,
Ouço-o a choramingar sem parar,
Mas quando me sento na areia,
Ele começa a cantar.
Eu rio-me e canto sem parar e
Molho-me nas lágrimas salgadas
E quando vou embora
Ele começa a lacrimejar.
Como ele gosta de mim
Dá-me um enorme presente,
Uma concha em que posso ouvir
As suas ondas demoradamente.
Concurso de Cartas de Amor - Vencedores
A Biblioteca Escolar tem muito gosto em anunciar os nomes dos vencedores do Concurso de Cartas de Amor com o qual comemorámos o Dia dos Namorados:
Escolas do 1º ciclo - Ana Isabel Martins Ribeiro, 2º ano (turma 2CA), Escola Básica de Corregais - Para o meu irmão.pdf (59,4 kB)
EBS de Lordelo - Ana Rita Silva Coelho, nº3, 7ºD - És o sol que eu não tenho.pdf (5,4 kB)
Concurso de Cartas de Amor
Para veres e leres bem o cartaz, clica em baixo:
Cartaz_cartas de amor.pdf (229,6 kB)
A Biblioteca Escolar promove, entre os dias 28 de janeiro e 8 de fevereiro, o concurso de Cartas de Amor com vista à comemoração do Dia dos Namorados.
Todos os alunos, encarregados de educação, professores e assistentes operacionais podem participar no concurso, entregando a sua carta de amor até ao dia 8 de fevereiro na Biblioteca Escolar.
Os encarregados de educação, professores e assistentes operacionais poderão, caso o desejem, partilhar com os restantes membros da comunidade educativa alguma carta de amor que tenham escrito e/ou recebido protegendo a sua identidade, caso o desejem.
Todas as cartas serão expostas na Biblioteca Escolar e devolvidas no final da exposição e concurso.
O concurso de Cartas de Amor tem por objetivo fomentar o gosto pela escrita criativa e valorizar a expressão literária.
Consulta o regulamento!!
Regulamento cartas de amor.pdf (57,3 kB)
A Biblioteca Escolar deseja a todos os leitires e utilizadores um FELIZ NATAL!!!
Dia Internacional dos Direitos Humanos
No dia 10 de dezembro, comemorou-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Para assinalar esta data, a Biblioteca Escolar contou com a colaboração dos alunos da turma do 11º ano, do curso profissional de animação sociocultural, e da professora Carminda, que dinamizaram uma atividade no polivalente da escola e que muito agradou aos alunos e professores que assistiram.
Aqui ficam algumas imagens: